quinta-feira, 24 de setembro de 2009

AS CONTRIBUIÇÕES DA COMPETITIVIDADE NA EDUCAÇÃO FÍSICA (parte I)

Vanderlei Wosniak
Graduado em Educação Física pela FURB (SC)
Especialista em Interdisciplinaridade pela FACIPAL (PR)
Especialista em Futsal pela UNOPAR (PR)

Através de uma abordagem histórica, é possível perceber que mesmo com a ocorrência de mudanças, algumas afirmações permanecem presentes; como por exemplo, a consciência da Educação Física auxiliar na aquisição e manutenção da saúde dos seus praticantes. Outra afirmação pertinente é a de que o homem é um ser social, portanto, inserido nas relações sociais.
Na sociedade atual, em que o mercado de trabalho vem sendo cada vez mais exigente e competitivo, a escola assume papel fundamental na formação do indivíduo. E a educação física assume a função de “carro-chefe”, pois nenhuma outra disciplina possui tantas possibilidades de desenvolver de forma positiva, a tão solicitada competitividade.
Tanto para Vygotsky (1989) como para Wallon (1981) o ser humano se constrói na relação com o outro. Para Wallon, a individualidade só se faz possível no social. Para Vygotsky, toda função psicológica superior evidencia-se em dois momentos: primeiro no social e depois no individual, através de uma apropriação ativa, marcando as diferenças individuais.
No momento atual, em que a educação sofre uma série de questionamentos, a educação física é talvez, a mais criticada. Realizando uma abordagem histórica, é possível compreender a presença marcante de uma educação competitivista que se enraizou no país no mesmo período em que surgia, ainda que timidamente, o neoliberalismo.

Abraço.