A ACBF está classificada para as quartas de final da Liga Futsal. O time laranja conquistou a vaga com um empate diante do rival Atlântico, de Erechim, pelo placar de 2 a 2. O confronto foi realizado na noite desta sexta-feira, em Carlos Barbosa.
Com o empate, a ACBF alcançou 14 pontos, suficientes para que a equipe obtivesse sua vaga à próxima fase da competição. O Atlântico, por sua vez, chegou aos 10 na Chave B e encaminhou também a classificação.
O clássico gaúcho começou aceso, com os dois times brigando pelo ataque. Logo aos dois minutos, Gelson recebeu bom passe e bateu bem, abrindo o placar para o Atlântico. Mas um minuto depois o ala Tostão teve a chance do empate e não desperdiçou.
O confronto na serra gaúcha se manteve equilibrado, com as duas equipes criando boas oportunidades para marcarem o segundo gol. E quem acabou chegando a uma nova vantagem foi a equipe visitante. Daniel Japonês concluiu bem uma jogada de ataque da equipe de Erechim e recolocou seu clube em vantagem.
Até o final do primeiro tempo a equipe da casa tentou chegar ao empate, mas a defesa erexinense estava muito bem postada e levou a vantagem para o intervalo. No segundo tempo o Carlos Barbosa partiu para o ataque e acabou chegando ao empate, com gol anotado por Rodrigo, aos 26 minutos, fechando o placar.
Fonte: www.clicrbs.com.br/esportes
Abraço.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Novidades no Futsal em 2010
O futsal do Brasil viverá uma revolução a partir de 2010. Neste sábado (5/9), em Campinas (SP), a presidência da Confederação Brasileira de Futebol de Salão - Futsal (CBFS) se reuniu com os presidentes de federações estaduais, que estão à frente de cada uma das regiões do País, para discutir uma reestruturação no calendário e forma de disputas das competições nacionais promovidas pela entidade.
A proposta aprovada muda radicalmente o formato de disputa das Taças Brasil e Campeonatos Brasileiros de Seleções, em todas as suas categorias (de sub-15, sub-17, sub-20 e adulto), tanto no masculino, quanto no feminino. Já a partir da próxima temporada, as competições nacionais serão realizadas em três divisões: Especial, Primeira Divisão e Segunda Divisão.
“A proposta apresentada e aprovada por unanimidade não é nenhuma novidade no cenário esportivo nacional ou mesmo mundial, apenas estamos, respeitando as peculiaridades do futsal, e, a exemplo de outras entidades esportivas, almejando cada vez mais motivar nossos eventos, por meio de um justo nivelamento técnico entre os participantes, bem como de melhores condições operacionais nas competições”, explicou o presidente da CBFS, Aécio de Borba Vasconcelos.
O calendário de competições nacionais e a forma de disputa dos certames serão alterados. Enquanto os Campeonatos Brasileiros de Seleções passam a ocorrer de quatro em quatro anos, em todas as suas categorias, as Taças Brasil de Clubes serão anuais. Cada divisão terá nove federações (estados) representadas.
Entre as Taças Brasil de Clubes e os Campeonatos Brasileiros de Seleções há uma diferença no número de participantes em cada divisão. Enquanto nas Taças Brasil a composição de cada divisão pode chegar a dez clubes, com a possibilidade da inclusão de um segundo time do estado sediante, nos Brasileiros de Seleções não há como se fazer tal convite.
Ranking
Serão estabelecidos rankings em cada categoria para determinar as posições de cada estado (federação) na respectiva competição. Baseado nas últimas cinco edições do campeonato em questão. Uma vez estabelecido o ranking, as equipes terão a oportunidade de acesso ou descenso, com duas equipes sendo rebaixadas por divisão, e as duas melhores sendo promovidas à divisão imediatamente superior.
“Estamos convictos que o futsal do Brasil passará por um significativo processo de crescimento estrutural e notória elevação técnica. Os atletas, clubes e federações se sentirão mais confiantes, seguros e motivados, pois, entrarão nas competições praticamente em condições de igualdade com seus adversários”, explanou o presidente.”As conquistas serão mais valorizadas e, por conseguinte, mais comemoradas e representativas”, complementou.
A expectativa é de que até novembro o ranking das diversas categorias seja apurado e divulgado.
Créditos: Rafael Xavier - Assessor de Imprensa da CBFS
Fonte: www.futsalsc.com.br
Abraço.
A proposta aprovada muda radicalmente o formato de disputa das Taças Brasil e Campeonatos Brasileiros de Seleções, em todas as suas categorias (de sub-15, sub-17, sub-20 e adulto), tanto no masculino, quanto no feminino. Já a partir da próxima temporada, as competições nacionais serão realizadas em três divisões: Especial, Primeira Divisão e Segunda Divisão.
“A proposta apresentada e aprovada por unanimidade não é nenhuma novidade no cenário esportivo nacional ou mesmo mundial, apenas estamos, respeitando as peculiaridades do futsal, e, a exemplo de outras entidades esportivas, almejando cada vez mais motivar nossos eventos, por meio de um justo nivelamento técnico entre os participantes, bem como de melhores condições operacionais nas competições”, explicou o presidente da CBFS, Aécio de Borba Vasconcelos.
O calendário de competições nacionais e a forma de disputa dos certames serão alterados. Enquanto os Campeonatos Brasileiros de Seleções passam a ocorrer de quatro em quatro anos, em todas as suas categorias, as Taças Brasil de Clubes serão anuais. Cada divisão terá nove federações (estados) representadas.
Entre as Taças Brasil de Clubes e os Campeonatos Brasileiros de Seleções há uma diferença no número de participantes em cada divisão. Enquanto nas Taças Brasil a composição de cada divisão pode chegar a dez clubes, com a possibilidade da inclusão de um segundo time do estado sediante, nos Brasileiros de Seleções não há como se fazer tal convite.
Ranking
Serão estabelecidos rankings em cada categoria para determinar as posições de cada estado (federação) na respectiva competição. Baseado nas últimas cinco edições do campeonato em questão. Uma vez estabelecido o ranking, as equipes terão a oportunidade de acesso ou descenso, com duas equipes sendo rebaixadas por divisão, e as duas melhores sendo promovidas à divisão imediatamente superior.
“Estamos convictos que o futsal do Brasil passará por um significativo processo de crescimento estrutural e notória elevação técnica. Os atletas, clubes e federações se sentirão mais confiantes, seguros e motivados, pois, entrarão nas competições praticamente em condições de igualdade com seus adversários”, explanou o presidente.”As conquistas serão mais valorizadas e, por conseguinte, mais comemoradas e representativas”, complementou.
A expectativa é de que até novembro o ranking das diversas categorias seja apurado e divulgado.
Créditos: Rafael Xavier - Assessor de Imprensa da CBFS
Fonte: www.futsalsc.com.br
Abraço.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
DEFINIÇÃO TÁTICA DEFENSIVA
DEFINIÇÃO TÁTICA DEFENSIVA
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
A tática defensiva segundo Bello Junior (1998, p.115) “[...] é caracterizada pela precaução. Deverá ser usada quando não conhecemos o adversário, ou sabemos que o adversário é superior tecnicamente. Podemos ainda fazer o jogo de defesa, quando queremos usar o contra-ataque como uma arma de jogo”.
Assim, Fonseca (1997,p.49) instrui que
[...] todo sistema defensivo depende da marcação individual de cada jogador, pois o sistema defensivo parte da individualidade para o coletivo (...) a marcação parte de uma individualidade do atleta e tem que ser primeiramente trabalhada de forma individual para depois entrarmos em uma forma coletiva (...), pois a equipe bem estruturada defensivamente dificilmente ficará em desvantagem no placar”.
Voser (2001, p.73) ainda diz existir
[...] quem afirme que o melhor ataque começa por uma boa defesa. Esta afirmação é positiva, na medida que as principais situações no ataque no jogo derivam de um erro do adversário e de bolas roubadas na marcação, onde são realizados os contra-ataques”.
Mutti (2003, p.180), ilustra que “ [...] podemos definir sistema como a colocação dos jogadores em quadra com o objetivo de anular as manobras ofensivas da equipe adversária, e confundir seus dispositivos defensivos para marcar o gol”.
A defesa (sistema) de uma equipe é a posição dos atletas em quadra com o objetivo de impedir as manobras ofensivas do adversário e os gols. Os elementos táticos como tipos de marcação, linhas defensivas e manobras defensivas tornam defesa ajustada.
Abraço.
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
A tática defensiva segundo Bello Junior (1998, p.115) “[...] é caracterizada pela precaução. Deverá ser usada quando não conhecemos o adversário, ou sabemos que o adversário é superior tecnicamente. Podemos ainda fazer o jogo de defesa, quando queremos usar o contra-ataque como uma arma de jogo”.
Assim, Fonseca (1997,p.49) instrui que
[...] todo sistema defensivo depende da marcação individual de cada jogador, pois o sistema defensivo parte da individualidade para o coletivo (...) a marcação parte de uma individualidade do atleta e tem que ser primeiramente trabalhada de forma individual para depois entrarmos em uma forma coletiva (...), pois a equipe bem estruturada defensivamente dificilmente ficará em desvantagem no placar”.
Voser (2001, p.73) ainda diz existir
[...] quem afirme que o melhor ataque começa por uma boa defesa. Esta afirmação é positiva, na medida que as principais situações no ataque no jogo derivam de um erro do adversário e de bolas roubadas na marcação, onde são realizados os contra-ataques”.
Mutti (2003, p.180), ilustra que “ [...] podemos definir sistema como a colocação dos jogadores em quadra com o objetivo de anular as manobras ofensivas da equipe adversária, e confundir seus dispositivos defensivos para marcar o gol”.
A defesa (sistema) de uma equipe é a posição dos atletas em quadra com o objetivo de impedir as manobras ofensivas do adversário e os gols. Os elementos táticos como tipos de marcação, linhas defensivas e manobras defensivas tornam defesa ajustada.
Abraço.
DEFINIÇÃO TÁTICA OFENSIVA
DEFINIÇÃO TÁTICA OFENSIVA
Profº. Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
Tática é o elemento inteligente do jogo. Transita entre dois polos: ofensivo e o defensivo.
Ferrante e De Rose (ano) dizem que “Os sistemas de ataque são movimentações táticas coletivas que tem como objetivo principal a obtenção da cesta. Para isso o ataque deve obedecer a certos princípios, que tornarão mais fácil a tarefa dos atacantes”.
Segundo Santana (2004) “Sistema refere-se exclusivamente ao posicionamento dos jogadores. Portanto, sistema não é manobra ou jogada, tampouco padrão de ataque. As jogadas e os diferentes modos de atacar (padrões) são aplicados no sistema, ou seja, a partir de um bom posicionamento”.
Diz ainda que;
“ os objetivos dos sistemas ofensivos, ou seja, de se posicionar para jogar ofensivamente, são os de facilitar tanto o jogo coletivo [...] como a construção e execução de manobras - as chamadas jogadas ou movimentações ofensivas - e de uma forma organizada de atacar o chamado padrão de jogo”.
Falam ainda que;
“[...] ao contrário dos sistemas de defesa, que tem uma classificação bem definida e aceita, os sistemas de ataque não apresentam uma clara definição em sua classificação. Isso se deve especialmente à multiplicidade de opções que se apresentam na elaboração de um ataque”. ( Ferrante e De Rose)
Ataque Seletivo
Segundo Santana (2004, p.68);
“ É um ataque que se organiza [...] com o intuito de impedir o contra-ataque adversario. É um ataque que “não tem pressa para acabar”, no qual os jagadores se movimentam e mantem a posse de bola – não confundir com marasmo, com burocracia. É um ataque que objetiva terminar com uma finalização contra a meta adversária – ainda que algumas vezes sequer a meta atinja – e que iniciaa partir daí uma marcação equilibrada. Selecionar o ataque é o objetivo de toda equipe, ainda que muitas vezes não seja possível “.
Abraço.
Profº. Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
Tática é o elemento inteligente do jogo. Transita entre dois polos: ofensivo e o defensivo.
Ferrante e De Rose (ano) dizem que “Os sistemas de ataque são movimentações táticas coletivas que tem como objetivo principal a obtenção da cesta. Para isso o ataque deve obedecer a certos princípios, que tornarão mais fácil a tarefa dos atacantes”.
Segundo Santana (2004) “Sistema refere-se exclusivamente ao posicionamento dos jogadores. Portanto, sistema não é manobra ou jogada, tampouco padrão de ataque. As jogadas e os diferentes modos de atacar (padrões) são aplicados no sistema, ou seja, a partir de um bom posicionamento”.
Diz ainda que;
“ os objetivos dos sistemas ofensivos, ou seja, de se posicionar para jogar ofensivamente, são os de facilitar tanto o jogo coletivo [...] como a construção e execução de manobras - as chamadas jogadas ou movimentações ofensivas - e de uma forma organizada de atacar o chamado padrão de jogo”.
Falam ainda que;
“[...] ao contrário dos sistemas de defesa, que tem uma classificação bem definida e aceita, os sistemas de ataque não apresentam uma clara definição em sua classificação. Isso se deve especialmente à multiplicidade de opções que se apresentam na elaboração de um ataque”. ( Ferrante e De Rose)
Ataque Seletivo
Segundo Santana (2004, p.68);
“ É um ataque que se organiza [...] com o intuito de impedir o contra-ataque adversario. É um ataque que “não tem pressa para acabar”, no qual os jagadores se movimentam e mantem a posse de bola – não confundir com marasmo, com burocracia. É um ataque que objetiva terminar com uma finalização contra a meta adversária – ainda que algumas vezes sequer a meta atinja – e que iniciaa partir daí uma marcação equilibrada. Selecionar o ataque é o objetivo de toda equipe, ainda que muitas vezes não seja possível “.
Abraço.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
SETORES DA QUADRA
SETORES DA QUADRA
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
Como já foi visto, quando a equipe se propõe a jogar no contra-ataque, é necessário estabelecer a forma de marcação a ser utilizada.
Uma das etapas é definir a partir de onde iniciar a marcação. Compartilhamos da classificação das “quatro linhas”, que vem sendo utilizada por diversos autores e treinadores. Esta classificação divide a quadra em:
a) Linha 1: também chamada “marcação pressão total”. Os jogadores devem ficar próximo aos adversários, próximo a área de meta adversária;
b) Linha 2: também conhecida como “marcação meia pressão”. O jogador que marca o adversário com posse de bola, aperta a marcação (pressão);
c) Linha 3: utiliza-se muito o termo “marcação meia-quadra”. Inicia-se a marcação próxima a linha central da quadra. Ao nosso ver, esta é a linha (ou setor) mais indicada para o jogo do contra-ataque, pois propicia um excelente espaço para realizar o contra-ataque, além de facilitar a cobertura;
d) Linha 4: realizada próxima à sua área de meta (nos primeiros 10m da quadra defensiva). Consideramos muito arriscado iniciar a marcação neste setor, pois o adversário está muito próximo ao gol. No entanto, pode ser uma opção interessante quando jogado em quadras grandes (acima dos 38m).
Outra divisão (setores da quadra) importante, que merece ser considerada ocorre em relação as laterais e “corredor central” da quadra.
A orientação deve ser sempre, para que o atleta que esta marcando, procure induzir o adversário de posse da bola para as laterais. Citamos entre outros, dois motivos, que para nós são de suma importância.
1º reduz o ângulo de finalização do adversário, reduzindo o risco de sofrer o gol;
2º facilita a “dobra”, que se bem executada pode propiciar excelente situação de contra-ataque.
Estes setores da quadra devem ser observados, de forma a reduzir a possibilidade de sucesso da equipe adversária e, criar os espaços necessários ao jogo do contra-ataque.
Abraço.
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
Como já foi visto, quando a equipe se propõe a jogar no contra-ataque, é necessário estabelecer a forma de marcação a ser utilizada.
Uma das etapas é definir a partir de onde iniciar a marcação. Compartilhamos da classificação das “quatro linhas”, que vem sendo utilizada por diversos autores e treinadores. Esta classificação divide a quadra em:
a) Linha 1: também chamada “marcação pressão total”. Os jogadores devem ficar próximo aos adversários, próximo a área de meta adversária;
b) Linha 2: também conhecida como “marcação meia pressão”. O jogador que marca o adversário com posse de bola, aperta a marcação (pressão);
c) Linha 3: utiliza-se muito o termo “marcação meia-quadra”. Inicia-se a marcação próxima a linha central da quadra. Ao nosso ver, esta é a linha (ou setor) mais indicada para o jogo do contra-ataque, pois propicia um excelente espaço para realizar o contra-ataque, além de facilitar a cobertura;
d) Linha 4: realizada próxima à sua área de meta (nos primeiros 10m da quadra defensiva). Consideramos muito arriscado iniciar a marcação neste setor, pois o adversário está muito próximo ao gol. No entanto, pode ser uma opção interessante quando jogado em quadras grandes (acima dos 38m).
Outra divisão (setores da quadra) importante, que merece ser considerada ocorre em relação as laterais e “corredor central” da quadra.
A orientação deve ser sempre, para que o atleta que esta marcando, procure induzir o adversário de posse da bola para as laterais. Citamos entre outros, dois motivos, que para nós são de suma importância.
1º reduz o ângulo de finalização do adversário, reduzindo o risco de sofrer o gol;
2º facilita a “dobra”, que se bem executada pode propiciar excelente situação de contra-ataque.
Estes setores da quadra devem ser observados, de forma a reduzir a possibilidade de sucesso da equipe adversária e, criar os espaços necessários ao jogo do contra-ataque.
Abraço.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
DESARME
DESARME
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
“Desarme é a técnica, que o jogador adquire, de impedir que o adversário progrida ou receba a bola em condições de levar perigo ao seu gol”. (MELO, p.68)
O desarme está inserido na marcação, e é fundamental para a obtenção do contra-ataque.
“Desarmar é o ato ou efeito de recuperar a bola, de toma-la do adversário, sendo uma conquista da marcação bem feita”. (LEAL, p.59)
De acordo com (TENROLER, p.89), na defesa o atleta deverá utilizar o corpo para:
“- bloquear a bola;
- lutar pela recuperação da bola;
- “atacar” constantemente seu oponente;
- dificultar ao máximo as ações de quem está com a bola;
- movimentar-se com rapidez;
- tentar deslocar o adversário para a lateral da quadra;
- estar pronto para contra atacar quando recuperar a bola.”
O contra-ataque é o prêmio da “boa defesa”. É comum observarmos equipes que aplicam uma marcação ativa e consistente, terem várias oportunidades de contra atacar.
“Desarmar é o ato ou efeito de recuperar a bola, de tomá-la do adversário, sendo uma conquista da marcação bem feita”. (LEAL, p.59)
Abraço.
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
“Desarme é a técnica, que o jogador adquire, de impedir que o adversário progrida ou receba a bola em condições de levar perigo ao seu gol”. (MELO, p.68)
O desarme está inserido na marcação, e é fundamental para a obtenção do contra-ataque.
“Desarmar é o ato ou efeito de recuperar a bola, de toma-la do adversário, sendo uma conquista da marcação bem feita”. (LEAL, p.59)
De acordo com (TENROLER, p.89), na defesa o atleta deverá utilizar o corpo para:
“- bloquear a bola;
- lutar pela recuperação da bola;
- “atacar” constantemente seu oponente;
- dificultar ao máximo as ações de quem está com a bola;
- movimentar-se com rapidez;
- tentar deslocar o adversário para a lateral da quadra;
- estar pronto para contra atacar quando recuperar a bola.”
O contra-ataque é o prêmio da “boa defesa”. É comum observarmos equipes que aplicam uma marcação ativa e consistente, terem várias oportunidades de contra atacar.
“Desarmar é o ato ou efeito de recuperar a bola, de tomá-la do adversário, sendo uma conquista da marcação bem feita”. (LEAL, p.59)
Abraço.
Cuba: Potência esportiva
Cuba: Potência esportiva
09/05/2004
Cuba, 11 milhões de habitantes, 11 milhões de esportistas. Uma história que começou há 45 anos, num discurso.
"Nosso nível esportivo é muito baixo. Temos que tentar elevá-lo rapidamente." Fidel Castro disse isso 29 dias depois de ter chegado ao poder com a Revolução Cubana, em 1959. Treze anos depois, nos Jogos Olímpicos de Munique, nascia uma nova potência olímpica: Cuba. Desde então, os cubanos ficaram sempre entre os dez primeiros no quadro de medalhas.
A crise econômica que o país enfrenta desde o fim da União Soviética, o isolamento político e ainda o bloqueio econômico dos Estados Unidos não afetam o desempenho esportivo.
Nos últimos jogos olímpicos, em Sydney, no ano 2000, Cuba ficou em nono lugar no quadro de medalhas: 11 de ouro, 11 de prata e 7 de bronze, uma posição à frente da rica Grã-Bretanha.
A ilha celebra a força no esporte com uma Olimpíada Nacional. Está na segunda edição, em que participam 4 mil atletas cubanos, numa preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas.
O segredo desse sucesso esportivo está escondido em prédios de aparência feia. Não há dinheiro para a manutenção, mas, lá dentro, crianças aprendem a ser atletas.
Em Cuba, o principal instrumento para se praticar esportes não é uma bola, uma chuteira, uma sapatilha, uma raquete, mas sim a carteira escolar.
"Não se concebe um bom esportista que não seja um bom aluno", ressalta Javier Sotomayor, que conquistou a medalha de ouro no salto em altura nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.
Aos 5 anos, uma criança escolhe uma modalidade e passa a praticá-la diariamente na escola.
Se tem sucesso, aos 8 anos, vai para uma escola formada de atletas. É a pirâmide cubana. À medida que o aluno avança nos estudos vai sendo avaliado como atleta. Até que, na Universidade do Esporte, só chegam os atletas de alto rendimento.
Em uma turma de tiro com arco, de uma escola em Havana, as condições são precárias, mas o que faz diferença é a formação.
"Quando se tem vontade de seguir adiante, se põe toda a capacidade de inteligência, de perseverança. Essa é a característica do povo cubano", comenta Ana Quirot, bicampeã mundial nos 800 metros rasos.
Quem não tem o talento para ser atleta continua na escola normal e segue praticando alguma modalidade.
"O mais importante para nós não são as medalhas, mas o ser humano e o melhoramento da qualidade de vida e que o esporte possa ser algo importante na educação das novas gerações de cubanos", enfatiza Alberto Juantorena, que conquistou duas medalhas de ouro no atletismo, nas provas de 400 e 800 metros rasos, nas Olimpíadas de Montreal, em 1976.
Havana, 18h de uma terça-feira. Cerca de 3 mil pessoas estão na Cidade Esportiva, uma área pública de lazer. Não estão competindo, estão simplesmente praticando esporte, muitos esportes. Ao fundo, uma frase que explica tudo: "Cuide de sua saúde, pratique esporte."
Os campeões são tratados como heróis, como exemplos bem sucedidos do regime. Quanto mais medalhas, mais prêmios. Pode ser uma casa, um carro.
Os atletas retribuem com atitudes em favor de Cuba. Uma prova é o tricampeão olímpico de boxe, Félix Savón. Ele recebeu convites para se naturalizar americano e, conseqüentemente, ficar milionário no boxe profissional. Disse não.
"Se eu não lutar por Cuba, quem vai lutar? Sou filho dessa revolução, sou filho desse povo. Se vou embora, quem vai lutar por mim?", questiona Savón.
Acima de tudo, os cubanos são obstinados, como Mireya Luís, tricampeã olímpica de vôlei e carrasca das brasileiras. "Não gostamos de perder. Falando cubanamente, um cubano não gosta de perder", brinca Mireya.
A festa de encerramento da II Olimpíada Nacional foi diferente. Uma simultânea de xadrez, com 13 mil pessoas. Recorde mundial. Em Cuba, o xadrez é disciplina obrigatória nas escolas, uma idéia de um dos líderes da revolução, o argentino Ernesto Che Guevara. A simultânea foi em frente ao túmulo de Che, em Santa Clara, a 300 quilômetros de Havana.
Che também deixou como herança um outro ensinamento para os cubanos. A frase mais famosa do revolucionário ganhou uma interpretação para o esporte: "Até a vitória. Sempre."
Abraço.
09/05/2004
Cuba, 11 milhões de habitantes, 11 milhões de esportistas. Uma história que começou há 45 anos, num discurso.
"Nosso nível esportivo é muito baixo. Temos que tentar elevá-lo rapidamente." Fidel Castro disse isso 29 dias depois de ter chegado ao poder com a Revolução Cubana, em 1959. Treze anos depois, nos Jogos Olímpicos de Munique, nascia uma nova potência olímpica: Cuba. Desde então, os cubanos ficaram sempre entre os dez primeiros no quadro de medalhas.
A crise econômica que o país enfrenta desde o fim da União Soviética, o isolamento político e ainda o bloqueio econômico dos Estados Unidos não afetam o desempenho esportivo.
Nos últimos jogos olímpicos, em Sydney, no ano 2000, Cuba ficou em nono lugar no quadro de medalhas: 11 de ouro, 11 de prata e 7 de bronze, uma posição à frente da rica Grã-Bretanha.
A ilha celebra a força no esporte com uma Olimpíada Nacional. Está na segunda edição, em que participam 4 mil atletas cubanos, numa preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas.
O segredo desse sucesso esportivo está escondido em prédios de aparência feia. Não há dinheiro para a manutenção, mas, lá dentro, crianças aprendem a ser atletas.
Em Cuba, o principal instrumento para se praticar esportes não é uma bola, uma chuteira, uma sapatilha, uma raquete, mas sim a carteira escolar.
"Não se concebe um bom esportista que não seja um bom aluno", ressalta Javier Sotomayor, que conquistou a medalha de ouro no salto em altura nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992.
Aos 5 anos, uma criança escolhe uma modalidade e passa a praticá-la diariamente na escola.
Se tem sucesso, aos 8 anos, vai para uma escola formada de atletas. É a pirâmide cubana. À medida que o aluno avança nos estudos vai sendo avaliado como atleta. Até que, na Universidade do Esporte, só chegam os atletas de alto rendimento.
Em uma turma de tiro com arco, de uma escola em Havana, as condições são precárias, mas o que faz diferença é a formação.
"Quando se tem vontade de seguir adiante, se põe toda a capacidade de inteligência, de perseverança. Essa é a característica do povo cubano", comenta Ana Quirot, bicampeã mundial nos 800 metros rasos.
Quem não tem o talento para ser atleta continua na escola normal e segue praticando alguma modalidade.
"O mais importante para nós não são as medalhas, mas o ser humano e o melhoramento da qualidade de vida e que o esporte possa ser algo importante na educação das novas gerações de cubanos", enfatiza Alberto Juantorena, que conquistou duas medalhas de ouro no atletismo, nas provas de 400 e 800 metros rasos, nas Olimpíadas de Montreal, em 1976.
Havana, 18h de uma terça-feira. Cerca de 3 mil pessoas estão na Cidade Esportiva, uma área pública de lazer. Não estão competindo, estão simplesmente praticando esporte, muitos esportes. Ao fundo, uma frase que explica tudo: "Cuide de sua saúde, pratique esporte."
Os campeões são tratados como heróis, como exemplos bem sucedidos do regime. Quanto mais medalhas, mais prêmios. Pode ser uma casa, um carro.
Os atletas retribuem com atitudes em favor de Cuba. Uma prova é o tricampeão olímpico de boxe, Félix Savón. Ele recebeu convites para se naturalizar americano e, conseqüentemente, ficar milionário no boxe profissional. Disse não.
"Se eu não lutar por Cuba, quem vai lutar? Sou filho dessa revolução, sou filho desse povo. Se vou embora, quem vai lutar por mim?", questiona Savón.
Acima de tudo, os cubanos são obstinados, como Mireya Luís, tricampeã olímpica de vôlei e carrasca das brasileiras. "Não gostamos de perder. Falando cubanamente, um cubano não gosta de perder", brinca Mireya.
A festa de encerramento da II Olimpíada Nacional foi diferente. Uma simultânea de xadrez, com 13 mil pessoas. Recorde mundial. Em Cuba, o xadrez é disciplina obrigatória nas escolas, uma idéia de um dos líderes da revolução, o argentino Ernesto Che Guevara. A simultânea foi em frente ao túmulo de Che, em Santa Clara, a 300 quilômetros de Havana.
Che também deixou como herança um outro ensinamento para os cubanos. A frase mais famosa do revolucionário ganhou uma interpretação para o esporte: "Até a vitória. Sempre."
Abraço.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
A MARCAÇÃO
A MARCAÇÃO
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
“A marcação é a ação de impedir que o adversário receba a bola ou que o mesmo progrida pelo espaço de jogo”. (VOSER, p.23)
Para que haja contra-ataque, a equipe precisa recuperar a posse de bola, e a forma mais eficiente de atingir este objetivo é através de uma eficiente marcação.
COSTA (p.59,2003) classifica a marcação como “ato de evitar a progressão do adversário com a bola ou evitar que o adversário receba em condições de progredir na quadra de jogo.”
ANDRADE JUNIOR afirma que “a marcação no Futsal é muito importante no conteúdo de jogo uma equipe, pois ela tem o objetivo de impedir as ações ofensivas da equipe adversária.”
Ainda, segundo Apolo (1995) apud Voser (2001, p.73),
“ em decorrência do espaço de jogo do futsal ser bastante reduzido, ocorre marcação, constantemente, nas movimentações de uma partida, o que leva os salonistas a dizerem que “uma boa defesa é o melhor ataque”.
Compartilhamos do pensamento destes autores, pois consideramos que uma equipe vencedora deve saber atuar tão bem sem a posse de bola, quanto de posse da mesma.
Como temos convicção que no futsal as coisas não acontecem por acaso, a marcação também precisa ser treinada exaustivamente.
Assim como na realização do contra-ataque, na marcação também devemos respeitar alguns princípios, baseado em (SANTANA, 2004) são eles:
a) estar em equilíbrio;
b) visão periférica;
c) colocar-se próximo ao adversário;
d) ter percepção espaço-temporal;
e) não fixar o olho somente na bola;
f) manter os joelhos semi-flexionados;
g) entre outros.
“Quando os atacantes trocam muito de posição, causam dificuldades para a defesa. Neste caso, a atenção dos defensores deve ser constante, exigindo-se grande entrosamento entre eles.” (FERNANDES, José Luis. P. 84)
Podemos considerar que a marcação está sendo bem executada quando a equipe adversária não oferece perigo de gol.
MUTTI (p.259, 2003) cita que
“uma marcação perfeita é composta por quatro fases:
1a Não chutar a gol;
2a Não deixar o atacante receber e/ou dominar a bola;
3a Não deixar a bola passar da defesa para o ataque;
4a Não deixar que os oponentes façam o passe para frente.”
(TENROLER, p.89) cita que
“os princípios básicos do jogador na defesa são:
- o defensor deverá ficar entre o seu oponente direto e a baliza;
- não deverá perder de vista a trajetória da bola nem de seu oponente;
- ocupar espaços vazios deixados pelo colega de defesa;
- orientar-se conforme o seu oponente. É importante conhecer as principais habilidades do adversário.”
Outro fator importante a ser considerado é o esquema de marcação. De acordo com SAAD (1997) e MUTTI (1999), entre outros, os sistemas de marcação classificam-se em:
• marcação individual;
• marcação por zona;
• marcação mista.
Ainda, apoiados em SAAD (1997) e MUTTI (1999) podemos dizer que na marcação individual cada atleta é responsável pela marcação de um adversário.
Já na marcação por zona, divide-se a quadra em setores (zona), e cada atleta fica responsável por determinado espaço. A marcação mista combina os dois sistemas.
Além desta classificação, diversos autores, dentre eles destacamos SANTANA (2004) e MUTTI (1999) , ainda acrescentam alguns para a forma/intensidade como se vai marcar:
• marcação pressão ou linha 1;
• marcação meia-pressão ou linha 2;
• marcação meia-quadra ou linha 3;
• marcação próxima aos 10m ou linha 4.
De acordo com MUTTI (p.187, 2003),
“o sistema de marcação por zona é muito vantajoso, pois favorece a cobertura defensiva, tornando a marcação altamente eficaz, além de ser propícia aos contra-ataques toda vez que a bola é tomada do adversário.”
Não nos aprofundaremos nestas classificações, pois nosso objeto de estudo é o contra-ataque. O importante é termos consciência que um bom contra-ataque inicia com uma marcação eficiente.
No entanto, ressaltamos que conhecer as vantagens e desvantagens de cada esquema é muito importante. Não adianta o treinador querer que sua equipe utilize a marcação pressão se seus atletas não possuírem um excelente condicionamento físico.
Outro detalhe, se a proposta for jogar no contra-ataque, não deve-se esquecer que a marcação precisa de determinado espaço na quadra para efetuar o contra-ataque.
Abraço.
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
“A marcação é a ação de impedir que o adversário receba a bola ou que o mesmo progrida pelo espaço de jogo”. (VOSER, p.23)
Para que haja contra-ataque, a equipe precisa recuperar a posse de bola, e a forma mais eficiente de atingir este objetivo é através de uma eficiente marcação.
COSTA (p.59,2003) classifica a marcação como “ato de evitar a progressão do adversário com a bola ou evitar que o adversário receba em condições de progredir na quadra de jogo.”
ANDRADE JUNIOR afirma que “a marcação no Futsal é muito importante no conteúdo de jogo uma equipe, pois ela tem o objetivo de impedir as ações ofensivas da equipe adversária.”
Ainda, segundo Apolo (1995) apud Voser (2001, p.73),
“ em decorrência do espaço de jogo do futsal ser bastante reduzido, ocorre marcação, constantemente, nas movimentações de uma partida, o que leva os salonistas a dizerem que “uma boa defesa é o melhor ataque”.
Compartilhamos do pensamento destes autores, pois consideramos que uma equipe vencedora deve saber atuar tão bem sem a posse de bola, quanto de posse da mesma.
Como temos convicção que no futsal as coisas não acontecem por acaso, a marcação também precisa ser treinada exaustivamente.
Assim como na realização do contra-ataque, na marcação também devemos respeitar alguns princípios, baseado em (SANTANA, 2004) são eles:
a) estar em equilíbrio;
b) visão periférica;
c) colocar-se próximo ao adversário;
d) ter percepção espaço-temporal;
e) não fixar o olho somente na bola;
f) manter os joelhos semi-flexionados;
g) entre outros.
“Quando os atacantes trocam muito de posição, causam dificuldades para a defesa. Neste caso, a atenção dos defensores deve ser constante, exigindo-se grande entrosamento entre eles.” (FERNANDES, José Luis. P. 84)
Podemos considerar que a marcação está sendo bem executada quando a equipe adversária não oferece perigo de gol.
MUTTI (p.259, 2003) cita que
“uma marcação perfeita é composta por quatro fases:
1a Não chutar a gol;
2a Não deixar o atacante receber e/ou dominar a bola;
3a Não deixar a bola passar da defesa para o ataque;
4a Não deixar que os oponentes façam o passe para frente.”
(TENROLER, p.89) cita que
“os princípios básicos do jogador na defesa são:
- o defensor deverá ficar entre o seu oponente direto e a baliza;
- não deverá perder de vista a trajetória da bola nem de seu oponente;
- ocupar espaços vazios deixados pelo colega de defesa;
- orientar-se conforme o seu oponente. É importante conhecer as principais habilidades do adversário.”
Outro fator importante a ser considerado é o esquema de marcação. De acordo com SAAD (1997) e MUTTI (1999), entre outros, os sistemas de marcação classificam-se em:
• marcação individual;
• marcação por zona;
• marcação mista.
Ainda, apoiados em SAAD (1997) e MUTTI (1999) podemos dizer que na marcação individual cada atleta é responsável pela marcação de um adversário.
Já na marcação por zona, divide-se a quadra em setores (zona), e cada atleta fica responsável por determinado espaço. A marcação mista combina os dois sistemas.
Além desta classificação, diversos autores, dentre eles destacamos SANTANA (2004) e MUTTI (1999) , ainda acrescentam alguns para a forma/intensidade como se vai marcar:
• marcação pressão ou linha 1;
• marcação meia-pressão ou linha 2;
• marcação meia-quadra ou linha 3;
• marcação próxima aos 10m ou linha 4.
De acordo com MUTTI (p.187, 2003),
“o sistema de marcação por zona é muito vantajoso, pois favorece a cobertura defensiva, tornando a marcação altamente eficaz, além de ser propícia aos contra-ataques toda vez que a bola é tomada do adversário.”
Não nos aprofundaremos nestas classificações, pois nosso objeto de estudo é o contra-ataque. O importante é termos consciência que um bom contra-ataque inicia com uma marcação eficiente.
No entanto, ressaltamos que conhecer as vantagens e desvantagens de cada esquema é muito importante. Não adianta o treinador querer que sua equipe utilize a marcação pressão se seus atletas não possuírem um excelente condicionamento físico.
Outro detalhe, se a proposta for jogar no contra-ataque, não deve-se esquecer que a marcação precisa de determinado espaço na quadra para efetuar o contra-ataque.
Abraço.
domingo, 30 de agosto de 2009
Contra-Ataque Seletivo
Contra-Ataque Seletivo
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
Para que entendamos o que é contra-ataque seletivo, fez-se necessário, antes, definirmos ataque seletivo.
Para Santana (2004; pg. 68) é um ataque que organiza com o objetivo de impedir o contra-ataque adversário. É um ataque que não tem pressa para terminar, mantendo a posse de bola com nossa equipe. Busca a finalização. Mesmo que a meta não seja atingida, inicia, a partir daí uma marcação equilibrada. Selecionar o ataque é objetivo de toda equipe, ainda que, muitas vezes, não seja possível.
Baseados em Santana (2004), o contra-ataque seletivo consiste na saída rápida da defesa para o ataque de forma organizada, ou seja, em vantagem, igualdade ou inferioridade numérica, buscando a finalização. Entretanto, possui o objetivo de continuar com a posse de bola ou ainda, reduzir os riscos de um possível contra atacar do contra-ataque em caso de não finalizar a meta adversária, isto é, conseguindo manter em equilíbrio a nossa defesa.
Um contra-ataque seletivo bem realizado acontece quando a equipe contra ataca seguindo os princípios do jogo de contra-ataque acima citado, segundo Santana (2004).
Abraço.
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
Para que entendamos o que é contra-ataque seletivo, fez-se necessário, antes, definirmos ataque seletivo.
Para Santana (2004; pg. 68) é um ataque que organiza com o objetivo de impedir o contra-ataque adversário. É um ataque que não tem pressa para terminar, mantendo a posse de bola com nossa equipe. Busca a finalização. Mesmo que a meta não seja atingida, inicia, a partir daí uma marcação equilibrada. Selecionar o ataque é objetivo de toda equipe, ainda que, muitas vezes, não seja possível.
Baseados em Santana (2004), o contra-ataque seletivo consiste na saída rápida da defesa para o ataque de forma organizada, ou seja, em vantagem, igualdade ou inferioridade numérica, buscando a finalização. Entretanto, possui o objetivo de continuar com a posse de bola ou ainda, reduzir os riscos de um possível contra atacar do contra-ataque em caso de não finalizar a meta adversária, isto é, conseguindo manter em equilíbrio a nossa defesa.
Um contra-ataque seletivo bem realizado acontece quando a equipe contra ataca seguindo os princípios do jogo de contra-ataque acima citado, segundo Santana (2004).
Abraço.
sábado, 29 de agosto de 2009
CLASSIFICAÇÃO DO CONTRA-ATAQUE
CLASSIFICAÇÃO DO CONTRA-ATAQUE
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
Já vimos que o contra-ataque conceitua-se como uma;
“saída rápida da defesa para o ataque, aproveitando o momento de desarticulação do adversário (posicionamento), na qual não teve tempo de recompor a defesa, tendo como objetivo principal chegar ao gol adversário.” (CASTRO, 2006)
Interessa-nos neste capítulo, estudar como ocorre o contra-ataque. Já que sabemos que o contra-ataque é construído a partir do ataque adversário, precisamos agora classificá-los.
Inicialmente, vamos classificar os contra-ataques em relação as situações que lhe dão origem. Os contra-ataques podem ocorrer de:
• Falta: muitas vezes a equipe tem uma oportunidade de trabalhar uma “bola parada”, próxima ao gol a,dversário e, devido a um passe mal feito ou um deslocamento errado, acaba entregando a bola ao adversário e proporcionando um contra-ataque muitas vezes fatal;
• Tiro de canto: em menor proporção que nas faltas, porém, muitas vezes observamos equipes sem criatividade repetirem muitas vezes a mesma jogada, o que facilita a marcação adversária;
• Tiro lateral: esta é uma das situações preferidas dos “entregadores de pizza”. Esta é uma situação onde jogadores irresponsáveis, na pressa e com baixa concentração entregam a bola no pé do adversário.
Até aqui, citamos os contra-ataques originados de bola parada, o que estatisticamente é minoria. O grande percentual de contra-ataques ocorre a partir das situações abaixo relacionadas:
• Após finalização: equipes bem treinadas para o contra-ataque e com goleiros que possuem boa reposição, criam excelentes contra-ataques após a finalização sem sucesso do adversário;
• Após desarme: equipes que tem o contra-ataque como característica de jogo, praticam uma marcação ativa, o que proporciona muitos desarmes;
• Interceptação do passe: outra situação muito presente no jogo. Equipes que possuem boa marcação freqüentemente interceptam passes mal feitos. Além disso, quando a equipe possui uma marcação ativa, é comum ocorrer de o atleta, para evitar o desarme, realizar o passe sob pressão, o que faz com que o passe perca qualidade, proporcionando que a outra equipe “roube a bola”.
Grande abraço!
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini
Já vimos que o contra-ataque conceitua-se como uma;
“saída rápida da defesa para o ataque, aproveitando o momento de desarticulação do adversário (posicionamento), na qual não teve tempo de recompor a defesa, tendo como objetivo principal chegar ao gol adversário.” (CASTRO, 2006)
Interessa-nos neste capítulo, estudar como ocorre o contra-ataque. Já que sabemos que o contra-ataque é construído a partir do ataque adversário, precisamos agora classificá-los.
Inicialmente, vamos classificar os contra-ataques em relação as situações que lhe dão origem. Os contra-ataques podem ocorrer de:
• Falta: muitas vezes a equipe tem uma oportunidade de trabalhar uma “bola parada”, próxima ao gol a,dversário e, devido a um passe mal feito ou um deslocamento errado, acaba entregando a bola ao adversário e proporcionando um contra-ataque muitas vezes fatal;
• Tiro de canto: em menor proporção que nas faltas, porém, muitas vezes observamos equipes sem criatividade repetirem muitas vezes a mesma jogada, o que facilita a marcação adversária;
• Tiro lateral: esta é uma das situações preferidas dos “entregadores de pizza”. Esta é uma situação onde jogadores irresponsáveis, na pressa e com baixa concentração entregam a bola no pé do adversário.
Até aqui, citamos os contra-ataques originados de bola parada, o que estatisticamente é minoria. O grande percentual de contra-ataques ocorre a partir das situações abaixo relacionadas:
• Após finalização: equipes bem treinadas para o contra-ataque e com goleiros que possuem boa reposição, criam excelentes contra-ataques após a finalização sem sucesso do adversário;
• Após desarme: equipes que tem o contra-ataque como característica de jogo, praticam uma marcação ativa, o que proporciona muitos desarmes;
• Interceptação do passe: outra situação muito presente no jogo. Equipes que possuem boa marcação freqüentemente interceptam passes mal feitos. Além disso, quando a equipe possui uma marcação ativa, é comum ocorrer de o atleta, para evitar o desarme, realizar o passe sob pressão, o que faz com que o passe perca qualidade, proporcionando que a outra equipe “roube a bola”.
Grande abraço!
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