sábado, 29 de agosto de 2009

CLASSIFICAÇÃO DO CONTRA-ATAQUE

CLASSIFICAÇÃO DO CONTRA-ATAQUE
Profº Esp. Vanderlei Wosniak & Profª Esp. Lucilene Perini

Já vimos que o contra-ataque conceitua-se como uma;
“saída rápida da defesa para o ataque, aproveitando o momento de desarticulação do adversário (posicionamento), na qual não teve tempo de recompor a defesa, tendo como objetivo principal chegar ao gol adversário.” (CASTRO, 2006)

Interessa-nos neste capítulo, estudar como ocorre o contra-ataque. Já que sabemos que o contra-ataque é construído a partir do ataque adversário, precisamos agora classificá-los.
Inicialmente, vamos classificar os contra-ataques em relação as situações que lhe dão origem. Os contra-ataques podem ocorrer de:
• Falta: muitas vezes a equipe tem uma oportunidade de trabalhar uma “bola parada”, próxima ao gol a,dversário e, devido a um passe mal feito ou um deslocamento errado, acaba entregando a bola ao adversário e proporcionando um contra-ataque muitas vezes fatal;
• Tiro de canto: em menor proporção que nas faltas, porém, muitas vezes observamos equipes sem criatividade repetirem muitas vezes a mesma jogada, o que facilita a marcação adversária;
• Tiro lateral: esta é uma das situações preferidas dos “entregadores de pizza”. Esta é uma situação onde jogadores irresponsáveis, na pressa e com baixa concentração entregam a bola no pé do adversário.
Até aqui, citamos os contra-ataques originados de bola parada, o que estatisticamente é minoria. O grande percentual de contra-ataques ocorre a partir das situações abaixo relacionadas:
• Após finalização: equipes bem treinadas para o contra-ataque e com goleiros que possuem boa reposição, criam excelentes contra-ataques após a finalização sem sucesso do adversário;
• Após desarme: equipes que tem o contra-ataque como característica de jogo, praticam uma marcação ativa, o que proporciona muitos desarmes;
• Interceptação do passe: outra situação muito presente no jogo. Equipes que possuem boa marcação freqüentemente interceptam passes mal feitos. Além disso, quando a equipe possui uma marcação ativa, é comum ocorrer de o atleta, para evitar o desarme, realizar o passe sob pressão, o que faz com que o passe perca qualidade, proporcionando que a outra equipe “roube a bola”.

Grande abraço!